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sexta-feira, 30 de março de 2012

Gestaltismo

Gestaltismo, conhecida como a psicologia da forma, tem como objetivo os princípios que determinam e organizam a nossa percepção, ou seja, o modo como organizamos a realidade. Os autores que apoiam esta teoria (Wolgang Kohler, Kurt Koffka e Max Wertheimer), defendem que o conhecimento que temos do mundo, e o nosso comportamento dependem de acordo com aquilo que percepcionamos. 

Princípios do gestaltismo:

  • Emergência: A percepção da totalidade precede a identificação das partes

Apesar da imagem parecer uma figura abstrata de pontos negros, é na verdade uma imagem de um cão que está a beber num ribeiro, com a base de uma árvore no canto superior esquerdo. 






  • Construção generativa: "o todo é maior que a soma das partes", isto é, a imagem espacial criada é a soma das partes. 


  • Multi-estabilidade: ao olharmos para uma imagem, conforme a perspetiva, podemos ver uma coisa ou outra.

  • Invariância: a perceção dos objetos não varia com a distância nem com a perspetiva visual.


  • segregação/figura-fundo: a perceção da figura é segregada do cenário e vice versa.


Conforme a perspetiva, podemos ver tanto 2 caras, como um vaso. (esquerda)

Do lado direito, tanto podemos ver uma senhora idosa como uma jovem de perfil.






  • Proximidade: Os elementos são agrupados conforme a distância a que se encontram uns dos outros, por exemplo, os elementos que estão perto uns dos outros, passam a ser percepcionados como um todo.

  • Semelhança: os objetos semelhantes passam a ser vistos como um grupo.



  • Continuidade: Há uma tendência de juntar os elementos de modo a que pareçam contínuos.

  • Preenchimento: Tendência de completarmos figuras incompletas.
Vemos um quadrado, em vez de vermos figuras cortadas.


domingo, 18 de março de 2012

Behaviorismo



John Watson pretendeu tornar a psicologia como uma ciência aplicável tanto aos animais como aos seres humanos. Para Watson a psicologia não deveria ter em conta nenhum tipo de preocupações a não ser os comportamentos concretos e observáveis. Os psicólogos apoiantes desta teoria estudavam os estímulos, a resposta a esse estímulo (comportamentos observáveis) e a forma como a experiência influenciava o comportamento das pessoas.

Para provar que o meio é mais “forte” que a hereditariedade, Watson realizou uma experiência com um bebé (“o pequeno Albert”): primeiro mostrou-lhe um rato branco e ele não tinha medo. Depois, em simultâneo com o rato, apresentava-lhe um barulho e foi repetindo a experiência. A partir daí, o bebé começou a temer quando o rato era apresentado sozinho, ou outro animal branco. 

Com esta experiência foi-lhe possível demonstrar que os medos são aprendidos e não herdados.




Estruturalismo vs Funcionalismo

Foi com Wilhelm Wundt que nasceu a psicologia moderna, uma ciência separada da filosofia. Através do seu laboratório na Alemanha, Wundt realizava testes que pudessem demonstrar os fenómenos da consciência e conhecer as estruturas da mente. Para isso, utilizou a introspeção: apresentava-se um estímulo visual ou um som a indivíduos, e estes teriam que descrever as sensações que a experiência lhes provocava. Através deste processo, Wundt queria extrair a mais simples das sensações e sentimentos da experiência consciente, o que faz com que o objetivo fosse descrever uma experiência (pela intensidade, duração, modo) sem interpretar o que estava a acontecer.


William James criticou os métodos estruturalistas de Wundt, preocupando-se apenas por responder a questões como “o que fazem os homens?” e “porque o fazem?”. James elegeu a consciência como centro das suas preocupações e tentou compreender o seu funcionamento. O importante para ele era estudar os processos que o Homem utiliza para se adaptar ao meio.

Com isto, nota-se claramente uma oposição entre estas duas teorias. Enquanto que o estruturalismo se preocupava com os elementos da consciência, o funcionalismo preocupava-se com a função da consciência e do comportamento.




sexta-feira, 16 de março de 2012

The secret of wild child


O filme documenta o caso de uma criança de nome "Genie" que foi mantida isolada desde nascença pelo pai, numa divisão em casa sem interação com o meio exterior e presa a uma cadeira. Passava os dias enclausurada nessa divisão sendo apenas visitada para ser alimentada.  
A rapariga quando foi encontrada pelos serviços de ação social, já com 12/13 anos, não falava e tinha dificuldades físicas. Os psicólogos da altura tentaram perceber se era possível ensinar uma criança a falar com essa idade, após o isolamento. Durante a experiência, foram realizados vários testes que causaram grandes controvérsias na sociedade, pondo em causa os métodos utilizados. 

Na nossa opinião, estas experiências tiveram um lado positivo e um lado negativo. Se por um lado a criança desenvolveu alguma linguagem, embora rudimentar, e modos de expressar os seus sentimentos, por outro lado as experiências foram abusivas porque os psicólogos tornaram o caso pessoal, o que condicionou a experiência.

“A psicologia possui um longo passado, mas uma curta história…”

Pode-se dizer que a psicologia existiu desde que existe o Homem pois este sempre se interrogou sobre os aspetos que se relacionavam com a sua própria existência e razão de ser de vários comportamentos.

O nome psicologia foi definido no século XVI com vários personagens da história a realizarem experiências, testes e investigações, contudo sem qualquer método ou objeto de estudo definido. Com o desenvolvimento destes estudos, no século XIX, o nome Psicologia foi institucionalizado por Wilhelm Wundt como disciplina científica. Com a nova definição de psicologia, esta separou-se definitivamente da filosofia, e foi-se completando e aperfeiçoando com os vários métodos aplicados desde então.

Wundt, seguidor do estruturalismo, definiu um objeto de estudo (mente humana) e um método que se baseavam nas operações mentais e nas sensações. Desde então, vários investigadores consideraram diferentes objetos de estudo como por exemplo os fenómenos mentais e fenómenos comportamentais, através de métodos qualificados e quantificados de formas diretas e indiretas.


Apresentação...


Este blog foi criado por quatro alunos de Ciências do Desporto da Universidade do Porto no âmbito da unidade curricular Psicologia do Desenvolvimento cuja docente da disciplina é a professora Cláudia Dias. Tem como objetivos abordar as várias matérias lecionadas nas aulas teóricas de uma forma sucinta e específica, sendo complementadas com reflexões pessoais do grupo. 

Segue-se a apresentação de cada elemento do grupo:


Sou o Guido, tenho 19 anos, sou do Porto e estou a frequentar a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
Participo neste blog porque ele foi criado pelo nosso grupo de trabalho de psicologia, constituído por mim, Fernando, Miguel e Inês. Estes três colegas conheci-os na faculdade e simpatizo com eles.
Escolhi este curso no ensino superior porque a minha vida sempre se baseou no desporto. Este ano é o 10º ano de futebol federado e estes anos tiveram uma grande influência na minha vida, juntamente com colegas e amigos da escola.
A disciplina de psicologia é a razão deste blog pois este será alvo da avaliação. Por último, espero desta disciplina perceber o desenvolvimento humano e as suas características.

Sou o André e tenho 19 anos. Frequento a faculdade de desporto da UP para que possa obter a licenciatura em ciências do desporto.

Pratico taekwondo desde 1998, daí a base na escolha deste curso. Desde pequeno que tenho interesse pelo desporto pois existem diferenças no funcionamento de cada um, como os diferentes objetivos que lhes são propostos, mas ao mesmo tempo todos têm em comum  a prática de exercício físico.

Dentro da disciplina de psicologia do desenvolvimento a professora pediu para desenvolvermos um blog de maneira a que consigamos dar a conhecer as nossas ideias sobre a matéria que aprendemos como colocar certas questões que possam surgir.



Sou a Inês, vivo em Coimbra, tenho 18 anos e estou a estudar na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Decidi vir para o curso de desporto porque sempre me interessei por atividades físicas e pelos benefícios que as mesmas trazem para a sociedade, bem como a importância das suas práticas nas diversas fases da vida do Homem.
Com este blog pretendo aprofundar os meus conhecimentos sobre esta unidade curricular e discutir opiniões com os meus colegas de grupo sobre os diversos temas.


Eu sou o Miguel Alves, tenho 18 anos e sou natural de Fafe. 
Optei pelo curso de Ciências do Desporto nesta faculdade (Fadeup), pois durante toda a minha vida me interessei por desporto e sempre foi o curso que eu queria frequentar. Gostava de ser treinador um dia, por isso, esta disciplina pode ser muito útil para conhecer melhor o desenvolvimento humano.